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Arquitetos: nu.ma | unipessoal
- Área: 230 m²
- Ano: 2020
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Fotografias:Ivo Tavares Studio
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Fabricantes: Aleluia Cerâmicas, Banema, Chama e Arte, Efapel, FlameBox, JNF, Sanindusa, Sosoares, Umbelino Monteiro
Descrição enviada pela equipe de projeto. Numa rua marcada por um vasto conjunto dehabitação para classe operária, o sentido derepetição e sistematização do processo construtivo, é uma forte característica deste arruamento.Quisemos trazer para o projecto essa mesma ideia... repetição/ sistematização.
Toda a proposta partiu de uma condicionante morfológica do terreno. Esta mesma condicionante influenciou em termos programáticos e volumétricos, todo o projecto de arquitectura.
Em termos de implantação, o edifício desenvolve-se no sentido longitudinal e adaptando-se à forma do terreno criando e definindo os limites do mesmo. A opção de “fechar” a casa para a rua, fez com que se criasse um sentido de privacidade e isolamento. A nosso ver é esse o propósito do conceito do habitar... criar um refúgio onde nos sintamos bem. Assim, a habitação tem apenas voltada para o espaço publico, a zona de entrada e o acesso automóvel. O restante programa, de foro íntimo, volta-se para o interior do terreno.
A distribuição espacial interior resume-se à separação da forma por função. A zona de social fica mais próxima do arruamento e é composta por Hall de entrada, instalações sanitárias, lavandaria; cozinha, sala comum e o acesso à garagem. Numa zona mais recatada e afastada do arruamento, surge a zona mais privada da habitação, composta por zona de leitura; instalações sanitárias, quartos e suite.
Em termos formais, a habitação foi pensada por forma a criar 3 volumes principais que se orientam de norte para sul, cada um com um sistema de cobertura de duas águas. A excepção surge com o volume da garagem que faz o fecho ao terreno a norte. Estas formas refletem-se no seu interior, originando clareza e hierarquia dos espaços.